domingo, 31 de julho de 2011
BEM-VINDOS A PAULISTA!
Mas a Avenida Paulista é mais que turismo, é onde tudo acontece - ou pode acontecer - em São Paulo. Trabalho, comércio, lazer, cultura, gastronomia. O que precisar, no horário que quiser.
E tudo isso não só nos dois quilômetros dessa efervescente avenida. A região toda da Paulista guarda tesouros incontáveis. E é aqui que vamos conhecer os mais badalados, os mais secretos, os mais comentados e o mais importante: os mais baratos!
Nesse blog você vai descobrir opções de cultura e diversão a um preço viável. Sim, a região concentra edifícios e moradores nobres - com o dobro do PIB de outros bairros da capital. Mas isso não significa que é preciso gastar muito dinheiro por lá.
Paulista "na faixa" é possível sim! Se não for de graça, dá pra arrumar opções em conta!
Conhece algo do tipo? Então deixe sugestões nos comentários.
Bem-vindos!
JAZZ ESCONDINHO
Para os amantes de Jazz, a região dos Jardins oferece uma opção bem acessível e intimista. É o Syndikat Jazz Club! Ele fica escondidinho numa ruazinha do bairro e é frequentado pelos amantes desse estilo musical.
A casa parece um clube nova-iorquino. Na parte da cima mesinhas, velas, e uma espécie de bangalô acolhem os convidados. Mas o tesouro fica mesmo na parte de baixo. É numa espécie de porão que acontecem os shows, bem intimistas, para no máximo 40 pessoas. Os músicos ficam bem pertinho dos pufes e almofadas, pedida perfeita para dar aquela esticadinha depois do jantar.
Para acompanhar a boa música, peça a panqueca syndikat, com ricota, espinafre e molho de tomate. O cardápio também oferece petiscos e pratos, que podem ser divididos. Para beber, várias opções de cervejas premium nacionais e importadas além de drinks tradicionais.
Serviço:
Syndikat Jazz Club
Rua Moacir Piza, 64 - Jardins
http://www.syndikat.com.br
Reservas: (11) 3086-3037
Formas de Pagamento: Diners | Mastercard | RedeShop | Visa | Visa Electron
Horário: De ter a sex a partir das 20h.
Sáb a partir das 21h.
Lotação: 100 pessoas
Gênero: Jazz/Blues
Tipo de bar: Música ao vivo
SEBOS NA REGIÃO DA PAULISTA
APARTAMENTO 80: A BALADA É QUASE EM CASA
Um antigo prédio residencial de oito andares na Peixoto Gomide guarda um segredo: há uma verdadeira festa no “apê” rolando lá no alto. É assim toda semana, de quinta a domingo, no Apartamento 80.
Moradores do duplex, três jornalistas se desviaram do caminho tradicional das redações e transformaram a própria moradia em lugar de festa. A área destinada aos artistas que se apresentam lá antes fora um quarto, que já recebeu gente das antigas, como Rogério Skylab, e da nova geração, como Ruy Castro e Nevilton.
A magia está justamente na simplicidade. Para entrar, é só chegar na porta do prédio e pedir as coordenadas. Um dos moradores recepciona quem vai para a festa, tanto na entrada do edifício, quanto ao chegar no apartamento.
Quadros de bandas internacionais decoram as paredes, um tapete delimita o palco. E nada mais faz a decoração do ambiente, que chega a receber 150 pessoas em uma noite.
Além deste espaço, uma grande sacada deixa o espaço livre tanto para quem quer assistir aos shows, quanto para quem quer apenas conversar. Poltronas e sofás espalhados pelos cantos ajudam na azaração.
Para beber, o básico do que se pode encontrar na região: cervejas, vodcas, rums e uísques, tudo dos mais populares entre jovens da classe média – assim como os preços, que seguem a linha da região (uma Heineken custa R$5, uma dose de vodca, R$8).
ALÉM DOS MODERNINHOS DA RUA AUGUSTA
Aberto em maio, o galpão é todo aberto, tem 400m2 e um pé direito de 7m. Após ser convencido pela belíssima hostess mexicana (com a qual é possível negociar o preço da entrada), os moderninhos tradicionais podem se decepcionar: a decoração destoa completamente das baladinhas mais famosas do pedaço, como Vegas, Tapas ou Fun House – embora o público seja uma mistura entre homos e heterossexuais, como nas outras casas. Na programação atual, às sextas e sábados, a casa recebe uma atração circense e mulheres não pagam a entrada.
Já os que esperam alguma diversidade no pedaço, podem estar com um achado em mãos: o clima praia predomina, porém existem separações “virtuais” dos ambientes. Uma mesa estilizada tamanho família abre o espaço, em cima de um deck de madeira. Uma jabuticabeira aparece em seguida, envolta de pequenas mesas e sofás. O terceiro ambiente é em frente ao palco, que também é usado como pista de dança e vai agradar aos narcisistas, que podem se admirar no espelho enquanto dançam. Quem gosta de se exibir também tem lugar, qualquer um pode extravasar no Pole Dance.
Durante o dia, o Hotseria! também é restaurante e happy hour. A mudança no ambiente entre os dois é feito pelas luzes, já que o longe bar é apropriado para as duas atividades. Também é uma boa opção para os gringos perdidos pela cidade, já que funcionários da casa falam francês, inglês e espanhol.
Entre as opções do cardário, os turistas também podem curtir o básico da gastronomia brasileira: o picadinho de filet mignon e a feijoada são duas boas pedidas. Entre os petiscos, bolinhos de arroz ou carne seca. As cervejas também são um toque a mais. Além das populares, a Paulistânia e a alemã Warsteiner estão disponíveis.
"O que que a Paulista tem" recomenda:
O Hotseria! fica na Rua Augusta, 1283. O local aceita reservas.
Mais informações: http://hotseria.com.br/
DE MULHER PARA MULHER, SEM VERGONHA!
Essa realidade começa o mudar no Brasil em 1999 com a vinda da rede espanhola Zara, que proporcionou um ambiente onde o cliente se sentia à vontade, sem ser importunado por vendedores insistentes e com uma quantidade enorme de opções (uma média de 70 novos produtos por dia). Ou seja, a nova Zara era um self-service da moda instalado em locais e shoppings de luxo.
A mais nova loja na Avenida Paulista é incrível. São 3 andares de com um conceito bem moderno, que deve ser adotado em breve nas outras unidades. Passeando por lá, encontramos looks bem legais pra nenhum stilyst botar defeito. Essa loja deu uma cara da uma cara nova para o local e acredito que impulsione outras marcas a se instalarem na região.
Fotos da última coleção:
Das fotos acima, a peça mais cara é R$ 69,90.
"O que que a Paulista tem" recomenda :
A nova loja Marisa é na Avenida Paulista, 1713. Vale muito a pena dar uma passadinha lá pra conferir o novo espaço.
SOBE E DESCE DO SALTO!
Rasteirinha, sapatilha, salto 13, salto agulha, all star, chinelo, sandália plataforma. Difícil é escolher algo que esteja na moda, e caia bem para uma caminhada na Paulista. Nosso asfalto e calçada estão longe de serem nivelados a ponto de um passeio de salto alto ser ao menos agradável.
Segundo o figurinista Gerson Fragoso, que trabalha na região, existem alguns fatores a serem analisados na escolha do sapato adequado. Vamos lá…
O salto: Se a intenção for ganhar uns centímetros a mais, deve-se optar por saltos mais grossos, de madeira ou plataformas. Mesmo porque, a chance de estragar seu salto fino favorito em um desnível é grande.
A ocasião: A avenida paulista conta com diversas empresas como bancos, financeiras, consultórios e etc. Dependendo do compromisso, reuniões, entrevistas ou situações em que sua aparência será analisada, vale a pena investir em um salto. Se a caminhada até o local for longa, ainda existe a opção de ir com uma rasteira, carregar um salto na bolsa e uma quadra antes, vlut!
Está preso? O sapato correto para atravessar ruas e caminhar em calçadas com desníveis, precisa necessariamente estar preso ao pé ou não darão firmeza, podendo inclusive tornarem-se perigosos.
Atenção ao conselho, queridas Giseles: A pessoa precisa ter o bom senso de saber se o andar que o sapato proporciona é firme. O sapato mais "brega" é aquele que não sabemos usar. Quando altera muito o caminhar, visivelmente nota-se não é um sapato confortável.
Moda Flat: Cada vez mais os sapatos sem saltos são vistos como acessórios práticos, que podem ser escolhidos em modelos mais elaborados.
A escolha do sapato é fundamental para determinar o humor que a mulher estará no fim do dia. É possivel estar descalço sem nunca descer do salto.
Geisa Prudente - Enfermeira - Conforto para pegar o metrô e trabalhar
"O que que a Paulista tem" recomenda:
Duas lojas de sapatos com bons preços.
Via Lins Av. Paulista 807 Tel 3251- 0936
Di Fiori Av. Paulista 2.300 Tel 11 3258-5811
sexta-feira, 29 de julho de 2011
LIVRO PURO NA PAULISTA
O único Sebo da Av Paulista, fica escondidinho. Isso mesmo, escondidinho, no segundo andar de um predio, na esquina com a rua da Consolação. Ao entrar no Livro Puro, que deveria se chamar “La dance”, como diz seu dono, você tem a sensação de estar num daqueles sebos de filmes. Além de parecer um labirinto de páginas, dentro do pequeno grande espaco, o senhor Jonilson Sena abriga mais de 22 mil exemplares. Isso porque, segundo ele, já faz mais de um ano que não reconta o acervo.
O silêncio do lugar entra em contraste com a barulhenta e mais famosa avenida da grande metrópole. Talvez por cercar todos os espaços da sala, os livros abafem o som vindo de fora, deixando ali um ambiente propício para os apreciadores e leitores. No meio da sala está a mesa do dono, que vive há 13 anos no mundo das palavras. Segundo ele, o Livro Puro "é um lugar para raros. Se fosse no primeiro andar, e tivesse uma vitrine, todos entrariam, procurando baboseiras ou até mesmo só por curiosidade. E para mim, os livros são mais do que isso, e devem ser tratados como peças de antiquário”. Então tá bom, seu Jonilson.
Enquanto conversávamos, entra uma estudande de cursinho procurando “Amarike” , um Romance de Ana Mirando. Pergunto a ela como chegou até o sebo e qual motivo da compra do livro. “ Eu já venho aqui a mais ou menos um ano, sempre encontro o que quero. Dessa vez, foi por causa do vestibular e preciso desse livro”, disse Talita.
Agora, para quem frequentava a Av. Paulista e só conhecia sebos nos arredores, já sabe onde ir!
"O que que a Paulista tem" recomenda:
O Livro Puro fica no número 2518, 2º andar, conjunto 21, em frente a Praça Francisco Miranda, esquina com a Rua da Consolação. Tels: 32571136 / 32550850. E-mail: livropuro@uol.com.br
LIVRARIAS E SEBOS...
Literatura com Carolina Augusta
Fonte: www.discolivros.com.br
Houve um tempo em que os livros eram produzidos à mão. Delicadamente, um a um ganhava forma e conteúdo, transformando cada edição em uma preciosidade. Com o desenvolvimento da imprensa, o número de livros cresceu absurdamente e em conjunto veio o surgimento de estabelecimentos dedicados a esse produto, um espaço comercial. As primeiraslivrarias surgiram no século XVI. Na Europa, colecionadores e estudiosos tornaram-se caçadores de exemplares raros e antigos. Assim nasceu a idéia de vender livros usados. Já no Brasil, durante o império, na metade do século XIX, quando as primeiras máquinas de impressão chegaram, já havia 50 livrarias no Rio de Janeiro e 10 em Salvador (dados retirados do wikipedia).
De onde vem a palavra“sebo”?
Pesquisando, descobrimos que “sebo” é uma palavra exclusiva da língua portuguesa. Quando os livros são mal conservados, adquirem com o tempo um aspecto "sebento", com acúmulo de pó e gordura sobre as capas, além dos sinais de envelhecimento nas páginas. Por muito tempo esse era um motivo que impedia a revenda de livros.
Apesar do nome soar “ruim”, os sebos de hoje em dia prezam muito pelas boas condições dos livros, até porque a demanda aumentou nos últimos anos. Além disso, aquele cenário dos filmes, em que as lojas estão sempre lotadas de estantes, com tudo bagunçado e uma iluminação precária, já era. Ao menos os sebos visitados pelo nosso blog estavam muito bem organizados. Os garimpeiros de raridades podiam se perder em meio aos livros e saírem bem satisfeitos.
Bom, agora você já sabe tudo sobre sebos. Nosso foco é a querida Av. Paulista, e, apesar do número maior de sebos estarem nas arredondezas, encontramos algumas lojas bacanas. Esse é o nosso espaço para indicações do que você pode encontrar de bom e barato.
MOSTRA DE CINEMA URUGUAIO
ÚLTIMOS SUSPIROS DA MAIOR MOSTRA HITCHCOCK JÁ REALIZADA
terça-feira, 19 de julho de 2011
MUITO ESTILO...
Woody Allen não cansa. Há mais de 40 anos faz cinema sem parar. É diretor, roteirista, ator na grande maioria de seus filmes e acumulou ao longo de sua carreira alguns Oscars, Globos de Ouro e BAFTAs, sempre muito merecidos. No melhor estilo de um cinema autoral, todos sabem quando estão de frente com um trabalho de Allen: diálogos sagazes e sarcásticos, piadas com humor refinado e dilemas da vida e do amor como temática central. Poucos escrevem como ele.
No atual momento do cinema, onde efeitos especiais e piadas banais sobre a vida cotidiana distraem a atenção do telespectador, ele continua apostando em um roteiro rico e bem construído. Apesar de muitos afirmarem que ele vem dando algumas tropeçadas, nunca é perda de tempo assistir a um de seus filmes. Risadas sempre estão garantidas e, nos dramas, contamos com sábias palavras deste mestre resmungão.
O que seria hoje das comédias românticas se não existisse “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”? Quem conseguiu transmitir tão bem os conflitos de um Dostoiévski no cinema como vemos em “Crimes e Pecados”? E fazer um elogio a Ingmar Bergman mantendo praticamente o mesmo nível como em “Interiores”? Só Woody Allen é Woody Allen.
Sorte nossa podermos assistir a tudo que ele produz. Então aproveite as férias e vá conferir “Meia Noite em Paris”. Sobre o filme, o nome do diretor já basta como argumento.
Serviço:
Meia Noite em Paris
(Woody Allen – EUA/ Espanha – 100 min. – 12 anos)
Genêro: Comédia Romântica
Elenco: Kurt Fuller, Owen Wilson, Marion Cotillard, Michael Sheen, Tom Hiddleston, Kathy Bates, Rachel McAdams, Gad Elmaleh, Carla Bruni, Nina Arianda, Mimi Kennedy, Corey Stoll, Manu Payet
Sinopse: Família viaja a negócios para Paris. Acontecimentos inesperados e o clima cultural da capital francesa despertam questionamentos.
Onde ver:
Cine Livraria Cultura
Reserva Cultural
Espaço Unibanco
Unibanco Artplex
Cinemark Paulista
No reserva cultural, às quartas-feiras, você só paga R$ 7,50 a meia entrada e ainda tem acesso a uma das melhores livrarias da região!